Vamos começar a nossa viagem falando de Olinda, localizada no estado de Pernambuco, faz limites com a capital do estado Recife.
História
Em 1534, a Coroa portuguesa instituiu o regime de Capitanias Hereditárias. A Capitania de Pernambuco foi entregue ao fidalgo português Duarte Coelho, que tomou posse de sua capitania desembarcando, em 9 de março de 1535, na feitoria fundada em 1516, entre Pernambuco e Itamaracá. Pouco tempo depois, ele seguiu para o sul em busca de um lugar para se instalar. Encontrou um local estrategicamente ideal, no alto de colinas, onde existia uma pequena aldeia chamada Marim, pelos índios, instalando aí o povoado que deu origem a Olinda.Um sítio protegido pela altura descortinando o mar, com um porto natural formado pelos arrecifes, água em abundância e terras férteis, e fácil de defender, segundo os padrões militares da época. O local era tão aprazível, que, conta-se, o nome Olinda foi dado a partir de uma frase dita por Duarte Coelho: “Ó linda situação para se construir uma vila”. Não se sabe o dia da fundação de Olinda; sabe-se que o povoado prosperou tanto, que em 1537, já estava elevado à categoria de vila. Em 12 de março de 1537, Duarte Coelho enviou ao rei de Portugal, D.João III, o Foral, carta de doação que descrevia todos os lugares e benfeitorias existentes na Vila de Olinda. Nas praias, a vila foi fortificada para a defesa e do alto das colinas se expandiu em direção ao mar, ao porto e ao interior onde ficavam os engenhos de açúcar.Com o extrativismo do pau-brasil e o desenvolvimento da cultura da cana-de-açúcar, Olinda tornou-se um dos mais importantes centros comerciais da colônia, enriquecendo a tal ponto que disputava com a Corte portuguesa em luxo e ostentação.
Olinda foi a segunda cidade brasileira a ser declarada Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade pela Unesco, em 1982, após Ouro Preto (MG), e seu conjunto arquitetônico, urbanístico e paisagístico havia sido tombado, pelo IPHAN, em 1968. Destacam-se, na cidade, excepcionais exemplos de arquitetura religiosa dos séculos XVI e XVII, como o Convento e Igreja de Nossa Senhora do Carmo, e o Convento de Nossa Senhora das Neves que integra o conjunto arquitetônico do Convento de São Francisco. O Centro Histórico de Olinda abrange uma área de 1,2 quilômetro quadrado e cerca de 1.500 imóveis, os quais testemunham diferentes estilos arquitetônicos: edifícios coloniais do século XVI harmonizam-se às fachadas de azulejos dos séculos XVIII e XIX e às obras neoclássicas e ecléticas do início do século XX.
O traçado urbano é característico dos povoados portugueses de origem medieval, com seu encanto intensificado pela paisagem e localização. Olinda - uma das mais antigas cidades do Brasil - é predominantemente residencial, marcada por espaços exíguos, pelo casario e seus quintais arborizados com muitas espécies frutíferas trazidas pelos colonizadores. Os espaços maiores foram reservados aos largos e praças que, definidas pelos edifícios religiosos, são responsáveis em grande parte pela estruturação da malha urbana. Apesar da fragilidade geológica do território e consequente dificuldade para sua conservação, a cidade manteve-se bastante íntegra. O informal e sinuoso traçado urbano, a riqueza de igrejas e conventos barrocos, como a Igreja da Sé (1537), somam-se ao casario singelo com fachadas de azulejos e balcões de treliça, os muxarabis. Casas e muros definem as ruas tortuosas e ladeiras íngremes.
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Veja o Carnaval de Olinda aqui
fontes de pesquisa:
http://www.olinda.pe.gov.br/
http://portal.iphan.gov.br/
https://plus.google.com
Tombamento
Olinda foi a segunda cidade brasileira a ser declarada Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade pela Unesco, em 1982, após Ouro Preto (MG), e seu conjunto arquitetônico, urbanístico e paisagístico havia sido tombado, pelo IPHAN, em 1968. Destacam-se, na cidade, excepcionais exemplos de arquitetura religiosa dos séculos XVI e XVII, como o Convento e Igreja de Nossa Senhora do Carmo, e o Convento de Nossa Senhora das Neves que integra o conjunto arquitetônico do Convento de São Francisco. O Centro Histórico de Olinda abrange uma área de 1,2 quilômetro quadrado e cerca de 1.500 imóveis, os quais testemunham diferentes estilos arquitetônicos: edifícios coloniais do século XVI harmonizam-se às fachadas de azulejos dos séculos XVIII e XIX e às obras neoclássicas e ecléticas do início do século XX.
O traçado urbano é característico dos povoados portugueses de origem medieval, com seu encanto intensificado pela paisagem e localização. Olinda - uma das mais antigas cidades do Brasil - é predominantemente residencial, marcada por espaços exíguos, pelo casario e seus quintais arborizados com muitas espécies frutíferas trazidas pelos colonizadores. Os espaços maiores foram reservados aos largos e praças que, definidas pelos edifícios religiosos, são responsáveis em grande parte pela estruturação da malha urbana. Apesar da fragilidade geológica do território e consequente dificuldade para sua conservação, a cidade manteve-se bastante íntegra. O informal e sinuoso traçado urbano, a riqueza de igrejas e conventos barrocos, como a Igreja da Sé (1537), somam-se ao casario singelo com fachadas de azulejos e balcões de treliça, os muxarabis. Casas e muros definem as ruas tortuosas e ladeiras íngremes.
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Igrejas que fazem parte do Centro histórico de Olinda:
Igreja de Nossa Senhora do Amparo
Localização: Rua do Amparo, s/n – Amparo.
Fone: (81) 3429-7339 ou 3305-1045
Visitação: no horário da Missa.
Missa: domingo, às 10h.
Situada no Largo do Amparo, a Igreja de Nossa Senhora do Amparo foi construída em 1613 pela Irmandade de Nossa Senhora do Amparo dos Homens Pardos. Menos de duas décadas depois de construída, a Igreja foi destruída, parcialmente, por um incêndio causado pelos holandeses em 1631. Em 1644, a Igreja foi reedificada.
A construção, por outro lado, difere das outras Igrejas de Olinda, uma vez que possui mais altares laterais. Nos altares da Igreja de Nossa Senhora do Amparo, por sua vez, destacam-se as belas talhas douradas. De grande valor cultural, as imagens barrocas presentes no templo enaltecem a arte sacra.
Na Igreja de Nossa Senhora do Amparo, existe um único corredor lateral à nave, do lado do Evangelho. Durante a última restauração, concluída em 1992, deixaram aflorar azulejos seiscentistas portugueses que estavam encobertos por um forro de madeira.
Igreja de Nossa Senhora de Guadalupe
Localização: Praça Miguel Canuto, s/n – Guadalupe
Fone: (81) 3429.1914
Visitação: de terça a sexta-feira, das 14h às 17h.
Missas: na quarta-feira, às 19h30; no domingo, de 7h30 e de 19h30; a primeira sexta-feira do mês, às 19h30 e o segundo sábado do mês, às 21h.
É primeira igreja do Brasil sob invocação da padroeira do México e da América do Sul. Foi construída pela devoção dos homens pardos libertos ou escravos da Vila de Olinda entre os anos de 1626 e 1629. Na época de sua construção, Portugal fazia parte do governo espanhol e talvez por isso a predileção pela santa da devoção espanhola.
A Igreja abriga até os dias de hoje a Irmandade de Nossa Senhora de Guadalupe, tendo servido também de sede à Irmandade de Nossa Senhora do Bom Parto até 1854, quando foi transferida para a Igreja de São Sebastião.
Sua fachada é simples, com uma única torre sineira, sendo composta por três portas que dão acesso à nave principal e mais duas que dão acesso à sacristia. Na parte superior, estão cinco janelas com varandas. Seu interior é simples, tendo a sua nave seis varandas e um púlpito protegido por gradil de ferro, sustentado por cachorros de pedra.
O altar-mor é em madeira trabalhada, tendo no centro do nicho um quadro vindo do México, com pintura de Nossa Senhora de Guadalupe. Possui ainda duas tribunas protegidas por gradil de ferro e o teto pintado com a imagem da Santa.
Igreja da Misericórdia
Localização: Rua Bispo Coutinho, s/n, Alta da Sé
Fone: (81) 3494.9100
Visitação: a Igreja está em reforma.
A Igreja de Nossa Senhora da Luz, do antigo Hospital da Santa Casa de Misericórdia de Olinda, foi construída em 1540, por ordem da Coroa Portuguesa. Em 1630, o estabelecimento foi saqueado pelos holandeses e incendiado no ano seguinte. Depois da saída dos flamengos, em 1654, a igreja foi reconstruída com a feição do barroco, com reminiscências da renascença portuguesa.
A Igreja da Misericórdia possui um adro com muros de arrimo e escadaria de acesso assimétrico. O frontispício da fachada possui duas volutas que se alçam sem apoio, e sobre elas um brasão real em relevo.
O púlpito, em talha dourada, tem as insígnias da Casa D’Áustria. O forro também é de talha e nele se enquadram painéis pintados, um dos quais, o central, representa a Nossa Senhora da Misericórdia. As edificações do antigo hospital, contíguas à Igreja de Santa Casa da Misericórdia, foram demolidas dando lugar a um colégio de freiras, formado pelas Monjas da Ordem Beneditina.
Convento de São Francisco / Igreja de Nossa Senhora das Neves
Localização: Rua de São Francisco, 280 – Carmo
Fone: (81) 3429.0517
Visitação: de segunda a sábado, de 9h às 12h30 e das 14h às 17h30. Entrada: R$ 3,00 por pessoa.
Missas: terça-feira, às 19h, sábado, às 17h, e domingo, às 8h.
O Convento primitivo foi construído em 1585, com projeto do frei Francisco dos Santos, sendo o primeiro estabelecimento franciscano do Brasil. É formado por um conjunto que inclui a Igreja de Nossa Senhora das Neves, a Capela de São Roque (a mais antiga Capela da Ordem Terceira Secular existente no país), a Capela de Santana, revestida com painéis de azulejos e o claustro (com 16 painéis de azulejos portugueses que retratam a vida e a morte de Francisco de Assis) e a sacristia.
Nesses conjuntos, chama a atenção o rico trabalho de talha em madeira do teto, com caixotões contendo pinturas do século XVIII. Sua capela-mor conventual é parte da primeira igreja primitiva, projetada antes do incêndio causado pelos holandeses em 1631. Atualmente, a igreja apresenta elementos arquitetônicos raramente utilizados na região, como a galilé e a arcada, originários das igrejas de três naves.
Completa o conjunto arquitetônico, em frente ao convento, um grande cruzeiro trabalhado em pedras retiradas dos arrecifes. Por fim, um corredor ladeado de painéis profanos (com cenas do cotidiano da corte) conduz a sacristia, revestidas de azulejos, com mobília de jacarandá trabalhado e forro com mosaico de pinturas sacras. Em 1831, foi instalada no local a primeira biblioteca pública de Pernambuco.
Igreja de Nossa Senhora da Boa Hora
Localização: Rua da Boa Hora, s/n – Amparo.
Edificada por Bernardo Ferreira Viegas e sua mulher, D. Elena Maria da Conceição, foi construída em 1807, no local onde, em meados do século XVIII, existia um nicho dedicado a Nossa Senhora da Boa Hora, construído por volta de 1750.
Sua fachada é simples, composta por uma porta na parte inferior e duas portas janelas ladeando um óculo na parte superior. O frontispício em volutas é encimado por uma cruz de alvenaria, possuindo uma sineira com janela em arco pleno. É a mais antiga igreja em devoção a Nossa Senhora da Boa Hora do Brasil.
Igreja de Nossa Senhora do Desterro e Convento de Santa Tereza
Localização: Avenida Olinda, 570 – Santa Tereza.
Fone: (81) 3429.3686
Visitação: de segunda a quinta-feira, das 8h às 12h.
Missa: domingo, às 8h.
Construída no século XVII, a Igreja de Nossa Senhora do Desterro é votiva, erguida depois da vitória alcançada contra os holandeses na Batalha dos Montes das Tabocas, em 1645, pelo mestre-de-campo, general João Fernandes Vieira. Com a chegada das Carmelitas Descalças a Pernambuco, foi iniciada a construção do Convento de Santa Tereza.
A Igreja de Nossa Senhora do Desterro possui um belo conjunto arquitetônico apresentando os estilos Maneirista e Barroco. Na sua fachada, encontramos um singular nicho em pedra com a imagem de Santa Tereza de Jesus e um frontispício colonial com uma torre simples. Os altares ostentam requintadas talhas douradas, com preciosas imagens de santeiros pernambucanos, dos séculos XVI e XVII.
Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos
Localização: Largo do Bonsucesso, 45 – Bonsucesso.
Fone: (81) 3439.2495
Visitação: de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h, e das 13h às 17h.
Missas: sábado, às 18h30.
Fundada na segunda metade do século XVII, através da irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos de Olinda, por pertencer aos negros escravos, a igreja é a primeira em Pernambuco com irmandade a congregá-los. Em sua volta eram realizadas festas denominadas congos, em uma tentativa de resgatar as festas religiosas africanas.
De fachada simples, este monumento é dotado de galilé. Também possui três arcadas e três janelas na altura do coro. O frontão é harmonioso, decorado por volutas e encimado por uma bela cruz. No centro onde fica o brasão, existe um rosário. O prédio possui janelas laterais no plano superior, e dispõe de uma torre com janelas sineiras.
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos possui no seu interior uma nave central e dois corredores: um do lado direito, que dá na sacristia, e outro do lado esquerdo, que hoje, ampliada, é a Capela de Nossa Senhora da Soledade. Em escavações recentes, foram descobertos dois altares laterais, o mesmo ocorrendo no lado direito, onde foi encontrado um nicho do século XVII.
Igreja de Santa Cruz dos Milagres
Localização: Praça dos Milagres, s/n
Fone: (81) 3439.0406 ou 3432.7173
Visitação: de segunda a sexta-feira, das 7h às 22h, mediante solicitação à zeladora que mora ao lado da igreja.
Missa: sábado, às 15h.
Construída em 1862, a Igreja de Santa Cruz dos Milagres é uma das mais simples de Olinda. Conta-se que houve uma grande seca na região e um boi pastando nas proximidades, onde antes era uma espécie de mangue, encontrou água para saciar sua sede. O povo aceitou como milagre aquele manancial, e construiu uma cacimba que ajudou no abastecimento de água da cidade.
A Igreja de Santa Cruz dos Milagres possui um frontispício simples, uma torre sineira e porta central. No altar-mor, encontram-se uma imagem de Nossa Senhora das Dores e um busto do Salvador do Mundo, ladeados por São José e Nosso Senhor. Existem ainda dois altares laterais, com a imagem de Nossa Senhora dos Milagres e de vários outros santos. A cacimba continua vertendo água.
Igreja de São João Batista dos Militares
Localização: Avenida da Saudade, s/n – Amparo
Fone: (81) 3429.9349
Visitação: mediante consulta ao zelador, na casa vizinha. Não é utilizada para cultos religiosos.
A Igreja de São João Batista dos Militares foi construída na segunda metade do século XVI. Segundo registros, o prédio abrigou, em 1592, os beneditinos quando chegaram a Pernambuco. Por estar situada fora das portas da cidade e por ter servido de quartel aos invasores, conta-se que a Igreja escapou do incêndio provocado pelos holandeses, em 1631.
É o único templo construído sob a invocação de São João em Pernambuco. Seu interior é simples, como eram as igrejas coloniais. A Igreja é composta de uma nave única, coro, a capela-mor, onde deveria encontrar-se a imagem original de São João Batista, retirado e guardado em outro local. Apresenta um frontispício sóbrio, lembrando a Sé, com uma só torre e um brasão acima da porta central.
Igreja de São José dos Pescadores ou Ribamar
Localização: Rua do Sol, s/n – Carmo.
Fone: (81) 3429.3156
Visitação: todos os dias, das 9h às 11h.
Missas: terça-feira, às 9h e sábado, às 19h30.
Construída por pescadores da localidade no inicio do século XX, a Igreja de São José dos Pescadores, primitivamente, se constituía numa ermida, passando à Capela em 1901, ano em que se deu sua construção. Sua fachada possui uma única porta central e duas pequenas sineiras, além de uma estrela do mar no frontão. Em suas laterais, estão duas portas de cada lado. O seu interior tem nave única, e seu altar possui alguns santos.
Igreja de São Pedro Apóstolo
Localização: Praça Conselheiro João Alfredo, s/n – Carmo.
Fone: (81) 3429.3156
Visitação: quinta-feira, das 9h às 12h.
Missas: em horários variados nos domingos, quartas, quintas, sextas e sábados.
A construção da Igreja de São Pedro Apóstolo foi posterior à Restauração Pernambucana, na segunda metade do século XVIII. Contudo, a instalação de sua irmandade na cidade de Olinda é anterior à construção de sua igreja, datando de 1711.
Inicialmente, a irmandade de São Pedro Apóstolo se instalou na Matriz de São Pedro Mártir, na Ribeira, passando depois para a Igreja São Pedro Apóstolo, quando o outro templo ruiu no começo do século. Sua fachada é composta por uma porta que é alcançada por uma pequena escadaria e por duas janelas na parte superior, ladeando um brasão simbolizando São Pedro.
A Igreja de São Pedro Apóstolo tem torre única. Seu interior é simples, tendo também nave única, dois altares laterais com nicho e imagens de Nossa Senhora da Conceição e Cristo Crucificado. No nicho do altar-mor, existe uma imagem de cristo com um cálice, no alto da escadaria, protegido por anjos da guarda.
Igreja de São Sebastião
Localização: Rua XV de Novembro, s/n – Varadouro.
Visitação: sábado, das 15h às 18h.
Missas: sábado, às 17h.
A Igreja de São Sebastião foi construída no ano de 1686 em louvor a São Sebastião, pelas graças alcançadas durante a epidemia de cólera que atingiu várias cidades brasileiras, entre elas, Olinda. Sua fachada é composta por uma única porta, e duas janelas com gradil de ferro na parte superior.
O prédio possui uma única torre sineira. Seu interior é simples e o seu altar principal ostenta a esplendorosa imagem do padroeiro, trazida de Portugal no século XVIII. O estilo de construção atual conserva traços do estilo rococó, com uma só torre de paredes grossas, onde se encontra vários jazigos de famílias tradicionais de Olinda.
Igreja do Bom Jesus do Bonfim
Localização: Travessa do Bonfim, s/n – Carmo.
Visitação: segunda-feira, das 15h às 18h; terça-feira, das 6h às 9h e das 15h às 18h; e domingo, das 7h às 11h.
Missas: segunda-feira, às 16h; terça-feira, às 8h e 16h; e domingo, às 8h30.
Construído no século XVIII, no ano de 1758, o templo foi levantado por um morador no local onde, anteriormente, havia um nicho dedicado ao Senhor Bom Jesus do Bonfim. Foi reedificada em 1801 e 1919 e modificada em 1934. Apresenta como destaque, no seu interior, inúmeras imagens sacras e o altar-mor. É uma das Igrejas do Brasil a possuir uma imagem do Bom Jesus do Bonfim.
Igreja do Carmo
Localização: Praça do Carmo, s/n – Carmo.
Fone: (81) 3429.2892
Visitação: todos os dias, das 9h às 17h.
Foi construída em 1580 como Capela de Santo Antônio e São Gonçalo. Com a chegada do carmelitas em 1581, iniciou-se a construção das novas instalações, as mais antigas da Ordem dos Carmelita das Américas. Possuía o maior sino da cidade, que em 1630 foi retirado e transformado em armamento pelas tropas holandesas. Nesta época, os flamengos obrigaram os frades a abandonarem a igreja e o convento que já estava em fase de conclusão.
Em 1720, graças aos esforços dos portugueses, o edifício foi reconstruído. Sua modulação obedeceu ao estilo barroco da época. O altar-mor possui três nichos: o mor, com a imagem da padroeira em estilo barroco e as laterais, dedicados aos santos fundadores da Ordem dos Carmelitas (Santo Elias e Santo Eliseu).
Além das belas cadeiras usadas pelo coral, existem vários quadros a óleo sobre madeira, pintados pelos frades, que representam uma boa mostra dos trabalhos feitos pelos religiosos da época. Na frente da Igreja do Carmo, pode-se ver o terceiro cruzeiro existente na Primeira Capital Brasileira da Cultura. O monumento passou por uma restauração completa, e foi reaberto no dia 04 de agosto de 2012.
Igreja de São Salvador do Mundo (Igreja da Sé)
Localização: Alto da Sé, s/n.
Fone: (81) 3271.4270
Visitação: todos os dias, das 9h às 17h.
Inicialmente uma pequena capela de taipa, erguida pelo donatário de Pernambuco, Duarte Coelho, que via no alto da colina uma possibilidade de proteção contra os inimigos. Foi levantada sob a invocação de Nosso Senhor Salvador do Mundo e, em 1548, deu-se início a construção da nova Igreja Matriz, sofrendo em 1584 sua primeira reforma.
Durante a invasão holandesa, serviu como templo calvinista e sua estrutura sofreu bastante com o incêndio ateado pelo invasor. Foi reconstruída na Restauração Pernambucana em 1669, em estilo gótico, e em 1676, elevada à categoria de Catedral, já que Olinda, neste período, passava de vila para cidade. O prédio passou por várias reformas (neogótica em 1911, eclética em 1939) e, em 1983, foi concluída a mais recente restauração.
Sua atual fachada é em estilo colonial maneirista. Possui três portas em madeira ladeadas por colunas jônicas, formando com seu frontispício e suas torres um belo conjunto arquitetônico. A segunda torre foi construída em 1713, condição para elevá-la ao status de Catedral. No seu interior, duas ricas capelas laterais em estilo barroco com entalhe e douramento, muito rica em arquitetura e trabalhos artísticos, e possui grandes colunas em pedra.
O forro do teto é em madeira abaulada, alto e imponente, além de existirem belos quadros pintados a óleo, talhas em madeira e pedras e móveis em jacarandá. No local encontra-se o túmulo do arcebispo emérito de Recife e Olinda, Dom Hélder Câmara.
Igreja e Convento de Nossa Senhora da Conceição
Localização: Rua Bispo Coutinho, s/n, Largo da Misericórdia – Carmo.
Fone: (81) 3429.3108
Missas: todos os dias, a partir das 8h.
Construído no século XVI, o prédio é um dos recolhimentos de freiras mais antigos do Brasil, e o primeiro sob devoção de Nossa Senhora da Conceição. Em 1631, foi saqueado e incendiado pelos holandeses. Após a Restauração Pernambucana, foi reconstruído por João Fernandes Vieira, passando a funcionar como casa religiosa de recolhimento para mulheres abandonadas.
A fachada é composta de belo átrio com três arcadas de entrada. O frontispício é decorado por volutas, culminando com uma cruz ladeada por obeliscos. Merecem especiais destaques, a imagem de Nossa Senhora da Conceição, com riquíssima pintura em ouro e policromia. O teto da Igreja possui importantes medalhões e pinturas da Virgem Maria, entre as quais, a célebre visão de “Nossa Senhora do Leite”.
Na Sacristia encontra-se um lavabo de pedra portuguesa, decorado com golfinhos, sendo uma autêntica relíquia. Atualmente, é recolhimento das irmãs da Ordem de Paula Francinete.
Igreja e Mosteiro de Nossa Senhora do Monte
Localização: Praça de Nossa Senhora do Monte, s/n.
Fone: (81) 3429. 0317
Visitação: todos os dias, das 9h às 11h, e das 14h30 às 17h.
Missas: de segunda-feira a sábado, de 6h30; e no domingo, de 7h30.
Construída originalmente por ordem de Duarte Coelho, em 1535, a Igreja de Nossa Senhora do Monte é a mais antiga edificação religiosa de Olinda. O interior é rústico, composto apenas de um simples altar-mor imitando um monte (feito em madeira), com a imagem de Nossa Senhora no topo.
Foi a primeira igreja de Olinda a ser dedicada a Nossa Senhora. Até hoje, conserva seu estilo seiscentista de origem, com fachada simples, mas elegante, com uma torre baixa de janelas pequenas e toda contornada por um muro baixo, como uma fortaleza. Acredita-se, que essa igreja escapou do incêndio causado pelos holandeses por ser muito distante do centro da vila. No século XVI foi doada aos Beneditinos, funcionando o Mosteiro de São Bento. Atualmente, funciona o Mosteiro das Monjas Beneditinas.
Mosteiro de São Bento
Localização: Rua de São Bento, s/n – Varadouro.
Fone: (81) 3429. 3288
Visitação: todos os dias, das 9h às 11h45 e das 14h às 17h.
Missas: todos os dias, de 6h30; domingo, canto gregoriano às 10h.
Construído a partir de 1586, o Mosteiro de São Bento de Olinda é a segunda instalação beneditina em terras brasileiras. Foi destruído pelos holandeses, reconstruído a partir de 1654 e concluído em 1759, recebendo o estilo Barroco. Abrigou durante 24 anos, a primeira Escola de Direito do Brasil, fundada em 11 de agosto de 1811.
O prédio apresenta frontão com volutas barrocas, brasão beneditino, óculo centrado entre as janelas do coro, portas almofadadas e torre sineira coroada por uma cúpula. A igreja abacial é austera e monacal, seu interior é de nave única e o forro é pintado com ornatos em motivos florais.
O coro da igreja é em laje apoiado por colunas sobre bases, com púlpitos ricamente trabalhados e o arco cruzeiro é em cantaria com colunas ladeadas por altares. A capela-mor é em estilo barroco, e o seu teto pintado em motivos conventuais. O altar-mor possui retábulo de influência barroca, neoclássico e rococó, e sua madeira revestida em ouro.
No trono principal do altar, encontra-se a imagem do patriarca São Bento. A sacristia conventual é a mais rica das igrejas de Olinda, com elaboradas talhas douradas, espelhos de cristais e painéis mostrando a vida penitente de São Bento. Além de um lavatório de pedra e diversos quadros a óleo, chama a atenção o Cristo Crucificado, em tamanho natural, que se encontra no coro, de costas para a capela-mor, em função dos escravos que não podiam entrar na igreja.
Seminário de Olinda – Igreja de Nossa Senhora da Graça
Localização: Rua Bispo Coutinho, s/n – Alto da Sé.
Fone: (81) 3429.0627
Visitação: todos os dias, das 9h às 11h45 e das 14h às 17h.
Missas: de segunda-feira a sábado, às 7h.
Localizado no ponto mais alto de Olinda, o conjunto arquitetônico é formado pela Igreja de Nossa Senhora da Graça e pelo Seminário Diocesano, instalado onde funcionou o Real Colégio Jesuíta. Foi preservada, até hoje, a modulação clássica do prédio, sendo o maior e melhor testemunho da arquitetura jesuítica do século XVI, no Brasil.
Em 1535, Duarte Coelho fundou a ermida de Nossa Senhora da Graça para oferecer aos religiosos de Santo Agostinho. No entanto, nenhum chegou ao Brasil. Em seus lugares, vieram os jesuítas. A capela foi, então, doada ao padre Antônio Pires, que desembarcou em Olinda em 1551. A construção, inspirada na Igreja de São Roque, em Lisboa, é uma importante referência da arquitetura quinhentista.
Castigado pelo incêndio da cidade, o colégio foi, posteriormente, reconstruído e reocupado pelos jesuítas. No arco da capela-mor, há uma inscrição com a data de 1661, provavelmente, a época da conclusão dos reparos. Com o banimento dos jesuítas, em 1760, o colégio foi abandonado e, posteriormente, doado à Mitra. Sob os cuidados do bispo D. Azeredo Coutinho, foi transformado em Seminário no princípio do século XIX.
Passos
Os passos são pequenas capelas em alvenaria, construídas entre 1773 e 1809. Abrem durante a Quaresma, para a Procissão dos Passos, que é uma reconstituição do caminho do Senhor até o Calvário. No interior dessas capelas, há apenas um pequeno altar onde são colocadas as imagens do Senhor dos Passos em procissão.
Passo da Sé
Construído no inicio do século XIX, o Passo da Sé é o primeiro do roteiro da Procissão dos Passos. O nicho é dotado de uma porta almofadada adornada com volutas e arabescos. A imagem representa o Senhor do Monte das Oliveiras, esculpida em madeira de cedro, em estilo barroco.
Passo do Amparo
Localizado dentro da Igreja do Amparo, o Passo é datado do século XVIII. Realizada durante a Quaresma, é o segundo da Procissão dos Passos. Nele, acontece o encontro de Jesus com Nossa Senhora.
Passo dos 4 Cantos
Construído em 1773, o Passo dos 4 Cantos é o terceiro no roteiro da Procissão dos Passos. No local, encontra-se a imagem de Nosso Senhor na Pedra Fria, do século XVIII, de procedência desconhecida.
Passo da Ribeira
O Passo da Ribeira representa o Senhor carregando a Cruz, de 1773. No local, está a imagem de Nosso Senhor do Bom Jesus dos Passos, de procedência portuguesa, do século XVIII.
Passo do Senhor Apresentado ao Povo
Com o duplo nome de Passo do Senhor Apresentado ao Povo e Passo do Castelhano, a construção data de 1773. Localizado na esquina da Rua 27 de Janeiro, o pequeno nicho abre todos os anos para a procissão do Senhor dos Passos. Possui a imagem do Nosso Senhor Atado, provavelmente do início do século XIX, de procedência desconhecida.
Porém Olinda além de uma história e monumentos belíssimos ainda se destaca pelo seu carnaval, um dos mais famosos do Brasil, contendo o Frevo (patrimônio imaterial da humanidade) como ritmo oficial desta festa.Veja o Carnaval de Olinda aqui
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