Monte Albán é um importante sítio arqueológico situado a cerca de dez quilômetros de Oaxaca de Juárez, estado de Oaxaca, México. Trata-se de uma das mais antigas cidades pré-hispânicas, tendo sido capital dos Zapotecas, e cujo apogeu se verificou entre os anos 500 a.C. e 800. Estima-se que a sua população tenha atingido os 35 000 habitantes e foi construída sobre uma colina cujo topo foi aplanado pelos seus construtores e que se encontra elevada 400m relativamente aos três vales de Oaxaca o que permitia aos seus habitantes a observação da região circundante até grandes distâncias. Monte Albán (espanhol para monte branco) era conhecida pelos zapotecas como Danipaguache (montanha sagrada da vida) e os astecas chamavam-lhe Ocelotepec (montanha do jaguar). O sítio de Monte Albán foi declarado Património Cultural da Humanidade pela UNESCO em 1987.
História de Monte Albán
Pensa-se que a sua construção se terá prolongado por um período de cerca de dois mil anos e foi iniciada pelos zapotecas. As partes mais antigas denotam uma clara influência olmeca.
A história de Monte Albán é geralmente dividida em cinco períodos distintos:
Monte Albán I (500 a.C. – 100 a.C.) Neste período Monte Albán surge como centro político e económico da região. Dá-se início ao nivelamento da parte superior da cidade e da praça principal. Este período é contemporâneo do apogeu e queda da civilização olmeca, cuja influência nesta região remonta a 1200 a.C. e que está bem patente nas obras de arte mais antigas de Monte Albán.
Monte Albán II (100 a.C.-250) Continuação do nivelamento da praça principal. Vários achados arqueológicos mostram que por esta altura foram mantidos contactos com os maias de Chiapas e Guatemala locais donde é originário o culto do morcego. A construção mais notável deste período é o edifício J, que se julga ter servido de observatório astronômico.
Monte Albán III (250 – 800) Período de maior crescimento e desenvolvimento de Monte Albán, correspondendo ao período clássico mesoamericano. Entre 250 e 650, aparecem influências de Teotihuacan, patentes na cerâmica, decoração e túmulos. A partir de 650 até 800 dá-se a construção da maior parte dos edifícios que hoje se podem apreciar, muitos deles construídos sobre construções mais antigas.
Monte Albán IV (800 – 1325) Nesta época ocorre uma grande diminuição na influência da cidade, com o deslocamento da população para povoamentos mais pequenos. Consequentemente, a população diminuiu bastante e cessou a construção de edifícios monumentais. Não são conhecidas as causas do seu declínio.
Monte Albán V (1325 – 1521) O vale é invadido pelos mixtecas que se fixam em Zaachila e Xoxocotlán. Os mixtecas deste último povoado efetuam enterramentos em Monte Albán. Consequência da chegada dos conquistadores espanhóis em 1521, Monte Albán é definitivamente abandonada.
Arquitetura e arte de Monte Albán
Organização do espaço
A característica arquitetural que primeiro salta à vista em Monte Albán é a praça principal, com dimensões aproximadas de 200 por 300 metros e com orientação norte-sul, ao longo da qual estão dispostas a maioria das construções do sítio; a este e oeste templos cerimoniais e a norte e sul as maiores construções do sítio denominadas plataforma norte e complexo da plataforma sul respectivamente. A plataforma norte parece ter sido o local mais importante do ponto de vista cerimonial e apresenta os restos de vários pilares que se supõem serviriam para suportar uma grande cobertura. Sob a praça principal foram escavados numerosos tuneis que nuns casos conduzem de uma extremidade de um edifício à outra e noutros atravessam toda a praça principal.
Campo de jogo da bola
Um dos danzantes de Monte Albán
Situado na parte norte da ala oriental da praça, encontra-se um campo de jogo da bola em forma de I com comprimento aproximado de 25 metros. Ao contrário dos recintos maias não apresenta argolas nas paredes e terá estado em tempos revestido de estuque.
Edifício J
Aquela que é talvez a construção mais enigmática do sítio é o chamado edifício J. Quando vista em planta esta estrutura em forma de seta não apresenta quaisquer ângulos retos. As suas características únicas levam alguns a afirmar que se trataria de um observatório astronômico. As paredes exteriores exibem baixos relevos de cabeças penduradas de modo invertido que possivelmente descrevem conquistas de cidades vizinhas.
Estelas
Foram também encontradas centenas de estelas esculpidas das quais as mais antigas são conhecidas como los danzantes (os dançarinos) e que exibem figuras humanas contorcidas e com características marcadamente olmecas. Apesar de hoje em dia a ideia de se tratarem de dançarinos estar totalmente posta de lado, continua a não haver consenso sobre o que realmente representam, sendo uma das hipóteses consideradas a de que se tratem de representações de sacrifícios de prisioneiros de guerra.
Túmulos
São vários os túmulos encontrados em Monte Albán, sendo o mais famoso o túmulo nº 7, escavado em 1932 por Alfonso Caso e no qual foi encontrado um verdadeiro tesouro, incluindo peças em ouro com um peso total de 3.6 kg.
Artefatos
Entre os muitos artefatos encontrados em Monte Albán encontram-se peças de ouro, prata, turquesa, jade e osso. As peças em ouro demonstram que os artistas que as fizeram possuíam grandes conhecimentos sobre como trabalhar o ouro, alguns dos quais só seriam utilizados na Europa séculos depois. Grande parte deste espólio pode ser visto em museus, sobretudo no Museu Regional de Oaxaca.
A origem de Ouro Preto está no arraial do Padre Faria, fundado pelo bandeirante Antônio Dias de Oliveira, pelo Padre João de Faria Fialho e pelo Coronel Tomás Lopes de Camargo e um irmão deste, por volta de 1698.
Museu da Inconfidência, no acervo, documentos e objetos que evocam a
Inconfidência Mineira, destaque para as instalações sanitárias que estão
dentre as mais antigas conhecidas no país, já
funcionou como Casa de Câmara e Cadeia de Vila Rica.
Pela junção desses vários arraiais, tornando-se sede de conselho, foi elevada à categoria de vila em 1711 com o nome de Vila Rica. Em 1720 foi escolhida para capital da nova capitania de Minas Gerais. Em 1823, após a Independência do Brasil, Vila Rica recebeu o título de Imperial Cidade, conferido por D. Pedro I do Brasil, tornando-se oficialmente capital da então província das Minas Gerais e passando a ser designada como Imperial Cidade de Ouro Preto. Em 1839 foi criada a Escola de Farmácia e em 1876 a Escola de Minas. Foi sede do movimento revolucionário conhecido como Inconfidência Mineira. Foi a capital da província e mais tarde do estado, até 1897. A antiga capital de Minas conservou grande parte de seus monumentos coloniais e em 1933 foi elevada a Patrimônio Nacional, sendo, cinco anos depois, tombada pela instituição que hoje é o IPHAN. Em 5 de setembro de 1980, na quarta sessão do Comitê do Patrimônio Mundial da UNESCO, realizada em Paris, Ouro Preto foi declarada Patrimônio Cultural da Humanidade.
Nenhum outro município brasileiro acumulou tantos fatos históricos relevantes à construção da memória nacional como este vasto município. Destacam-se, como marcos importantes da história brasileira:
- Última década do século XVII e princípio do XVIII - clímax das explorações paulistas, sendo descoberto o "ouro preto";
- 1708 - Guerra dos Emboabas; os atritos entre paulistas e 'forasteiros' atinge o ponto alto no distrito de Cachoeira do Campo;
- 1720 – Revolta liderada por Filipe dos Santos; motins contra o Quinto da Coroa Portuguesa;
- 1789 - Inconfidência Mineira; confabulação entre determinados segmentos da sociedade mineradora de então para tornar Minas livre do jugo português.
Em 1897 Ouro Preto perde o status de capital mineira, especialmente por não apresentar alternativas viáveis ao desenvolvimento físico urbano, sendo a sede transferida para o antigo Curral Del’Rey (onde uma nova cidade, Belo Horizonte, planejada e espaçosa, estava sendo preparada). A vetusta cidade continuou polarizando seus distritos, sendo contudo, o município somente a sombra do que foi outrora o Termo de Vila Rica. Em 1923, pela Lei N° 843 de 7 de setembro, emancipa-se a antiga Itabira do Campo, atual Itabirito e em 1953 cria-se o município de Ouro Branco, desmembrado do de Ouro Preto pela Lei N°1039, de 12 de dezembro.
Atualmente são os seguintes os distritos de Ouro Preto:
Cachoeira do Campo, Amarantina, Glaura (Casa Branca), São Bartolomeu, Santo Antônio do Leite, Rodrigo Silva, Miguel Burnier, Engenheiro Correia, Santa Rita, Santo Antônio do Salto, Antônio Pereira e Lavras Novas.
Destes, os que têm origem colonial são: Cachoeira do Campo, São Bartolomeu, Glaura (Casa Branca), Amarantina, Antônio Pereira, Lavras Novas. Tomaram vulto no século XIX pela atividade comercial: Santa Rita de Ouro Preto, Santo Antônio do Salto, Santo Antônio de Leite (apesar dos três também terem cerne no século XVIII, só tomaram impulso no XIX). Desenvolveram-se no século XIX em conseqüência da presença da ferrovia (com marcante presença de arquitetura ferroviária): Rodrigo Silva, Miguel Burnier, Engenheiro Corrêa.
EVOLUÇÃO URBANA E HISTÓRICA DA SEDE
Situado em terreno extremamente montanhoso e acidentado, somente a febre aurífera escolheria este rincão como palco de uma cidade. A relação ocupação humana X relevo e geografia proporcionou a Ouro Preto algumas especificidades históricas curiosas. A evolução histórico-urbana dos núcleos de povoamento pode, desta maneira, ser estudada por dois vieses: a ocupação gradual de determinadas áreas, segundo o relevo, e a formação de caminhos-eixo que condicionariam a feição atual da cidade.
O primeiro foco de interesse - e o que mais óbvio nos parece - diz respeito, justamente, à ocupação dos morros e encostas. Aportados aqui os primeiros exploradores - dos quais Antônio Dias e Padre João de Faria Fialho parecem ser os mais importantes, emprestando seus nomes ainda à toponímia local - a ocupação deu-se de duas formas: nas margens dos ribeiros, onde o ouro abundava, e nos morros que circundam a cidade, repletos de minas e sarilhos. Nos primeiros tempos tomaram vulto os arraiais que ocuparam as íngremes encostas. Dominados por pequenas e pitorescas capelas e por extensas áreas mineradoras, estes arraiais fizeram o fausto de vários aventureiros, alguns erigidos em verdadeiros potentados locais (neste pormenor destaca-se Pascoal da Silva Guimarães, dono das minas do Ouro Podre, incendiadas a mando do Conde de Assumar em 1720). Estes vários núcleos, de ocupação muito antiga , teriam logo seu brilho ofuscado por outros, nascidos às margens dos ribeiros, nos fundos dos vales que sulcam a cidade.
Dois arraiais se distinguiram fora das montanhas: o Arraial de Nossa Senhora do Pilar e o Arraial de Nossa Senhora da Conceição de Antônio Dias. Suas duas capelas, situadas nas proximidades de córregos auríferos, tiveram atuação preponderante na evolução urbana do núcleo maior que então se desenhava. Tanto isto é veraz que em 1711, com a criação da Vila Rica, os dois núcleos foram eixo de discussão, e em 1724, com a instituição das primeiras freguesias coletivas das Minas Gerais, Pilar e Antônio Dias tiveram seus templos elevados à categoria de igrejas paroquiais. Pouco tardou e as antigas matrizes foram postas em reconstrução vultosa. As diversas irmandades que concorreriam no todo das obras são de fundamental importância para se entender a sociedade ouro-pretana do século XVIII, síntese que é de toda sociedade colonial mineira. Várias destas irmandades se encarregaram, posteriormente, da construção de novos templos, mais condizentes com a realidade dos confrades. Juntamente com a arquitetura civil, esta arquitetura de caráter religioso, marco indelével da paisagem.
O Pilar tem sua Mercês, Rosário e sua igreja de Ordem Terceira, o Carmo. Antônio Dias tem também sua Mercês e Rosário (Santa Efigênia) e também sua representante de Ordem Terceira, São Francisco de Assis. Não é coincidência que as duas Ordens Terceiras, rivais, se encontrem já à beira do topo do Morro de Santa Quitéria. Naquele momento se delineava de vez a conformação urbana da velha capital: a Casa de Câmara e Cadeia estava em construção e o Palácio dos Governadores já estava em uso. O Morro de Santa Quitéria teve seu cimo terraplanado. A Praça, atualmente chamada Tiradentes, se tornava o ponto central e o clímax físico evolutivo do período aurífero.
Assim percebemos a evolução desta cidade, curiosa e irrequieta: das capelinhas das montanhas circundantes aos fundos dos vales, dos fundos dos vales novamente ao cimo das montanhas. Este sobe/desce dos morros, alem de transportar técnicas e gentes, se reinventou nos estilos: do barroco simplório das capelinhas antigas, ao fausto barroco das matrizes; do barroco paroquial, soberbo e taciturno, à elegância da curvilínea rococó de São Francisco e Carmo. E na Praça, ponto convergente? A fachada da Casa de Câmara e Cadeia aspira ares neoclássicos, enquanto o Palácio, mais antigo, herda sua planta das antigas fortalezas lusas. Isto sem falar dos ecletismos que em tempos posteriores pontuariam as ruas e vielas de outras influências. Quanta herança histórica e arquitetônica numa cidade que, longe de ser una e homogênea, trás no seu próprio cerne a marca da heterodoxia e da mistura!
Texto e Pesquisa: Alex Bohrer
História
Localização
Serra do Espinhaço, Zona Metalúrgica de Minas Gerais (Quadrilátero Ferrífero)
Coordenadas Geográficas
Latitude sul 20º 23’ 28”
Longitude oeste 43º 30’ 20”
Altitude
1.150 metros
Ponto mais alto do município
Pico do Itacolomi, 1772 metros
A Ilha do Coco é uma ilha costa-riquenha situada no Oceano Pacífico, a 532 km a sudoeste do litoral sul da Costa Rica. A sua área é de 23,85 km², medindo 7,6 km de comprimento por 4,4 km de largura.
A ilha tem uma grande biodiversidade. É a única ilha no Pacífico este com uma floresta tropical. O "mundo subaquático" do Parque Nacional da Ilha do Coco tornou-o famoso e é um dos melhores locais do mundo para ver espécies da zona pelágica como tubarões, raias, atuns e golfinhos.
Geologia e paisagem
A Ilha do Coco é uma ilha oceânica vulcânica e tectônica. É a única ilha emergente da Placa de Cocos, com uma das menores placas tectônicas. também serviu de filmagem para filmes famosos,como jurassic park. a ilha possui uma paisagem jurássica incrivelmente conservada. Com florestas densas, rios e riachos de águas cristalinas. é considerada como um elo perdido. Parecendo ter permanecida intacta por milhões de anos.
A Estátua da Liberdade (em inglês: The Statue of Liberty; em francês: Statue de la Liberté), cujo nome oficial é A Liberdade Iluminando o Mundo (em inglês: Liberty Enlightening the World; e em francês: La liberté éclairant le monde), é um monumento inaugurado em 28 de outubro de 1886, construído na Ilha da Liberdade, na entrada do Porto de Nova Iorque.
O Monumento comemora o centenário da assinatura da Declaração da Independência dos Estados Unidos e é um gesto de amizade da França para com os Estados Unidos . Foi projetada e construída pelo escultor alsaciano Frédéric Auguste Bartholdi(1834-1904), que se baseou no Colosso de Rodes para edificá-la. Para a construção da estrutura metálica interna da estátua, Bartholdi contou com a assistência do engenheiro francês Gustave Eiffel, mesmo engenheiro da Torre Eiffel.
História
Projeto patenteado de Frédéric Auguste Bartholdi.
A estátua, que tem altura total 92,9m, sendo 46,9m correspondendo à altura da base e 46m à altura da estátua propriamente dita , foi um presente dado por Napoleão III, como uma forma de premiação aos Estados Unidos, após uma vitória em batalha travada contra a Inglaterra.
O historiador francês Edouard de Laboulaye foi quem primeiro propôs a ideia do presente, e o povo francês arrecadou os fundos necessários para que, em 1875, a equipe do escultor Frédéric Auguste Bartholdi começasse a trabalhar na estátua de dimensões colossais .
O projeto sofreu vários atrasos porque naquela época não era conveniente do ponto de vista político que, na França imperial, se comemorassem as virtudes da ascendente república norte-americana. Não obstante, com a queda do Imperador Napoleão III, em 1871, revitalizou-se a ideia dum presente aos Estados Unidos. Em julho daquele ano, Bartholdi fez uma viagem aos Estados Unidos e encontrou o que ele julgava ser o local ideal para a futura estátua - uma ilhota na baía de Nova Iorque, posteriormente chamada Ilha da Liberdade (batizada oficialmente como Liberty Island em 1956).
Cheio de entusiasmo, Bartholdi levou avante seus planos para uma imponente estátua. Tornou-se patente que ele incorporara símbolos da Maçonaria em seu projeto - a tocha, o livro em sua mão esquerda, e o diadema de sete espigões em torno da cabeça, como também a tão evidente inspiração ligada à deusa Sophia, que compõem o monumento como um todo. Isto, talvez, não era uma grande surpresa, visto ele ser maçom . Segundo os iluministas, por meio desta foi dado "sabedoria" nos ideais da Revolução Francesa. O presente monumental foi, portanto, uma lembrança do apoio intelectual dado pelos americanos aos franceses na sua revolução, em 1789.
A estátua foi montada em solo francês e ficou pronta em 1884, sendo então desmontada e enviada para os Estados Unidos em navios, para ser remontada em seu lugar definitivo. A construção do pedestal que serve como base do monumento ficou a cargo dos norte-americanos. Em 28 de outubro de 1886, milhares de pessoas acompanharam a cerimônia de inauguração do monumento .
Cromolitógrafo da Currier & Ives publicado um ano antes da estátua ser erguida.Manhattan e a Ponte do Brooklyn são vistas em segundo plano.
Funcionou como farol de 1886 a 1902, tendo sido pioneiro na utilização elétrica dentre os faróis, tendo em vista que até então utilizavam-se tochas no lugar de lâmpadas elétricas.
Inicialmente os visitantes podiam subir por escadas até a tocha da estátua, entretanto, em 1916, durante a Primeira Guerra Mundial, houve um ato de sabotagem coordenado pelo governo alemão que danificou a tocha e um pedaço do vestido da estátua. Após o episódio, que ficou conhecido como "explosão Black Tom", não foi mais permitida a visitação da tocha .
Situação atual
A estátua sofreu uma grande reforma em comemoração do seu centenário, sendo reinaugurada em 3de julho de 1986. Essa reforma teve custo de 69,8 milhões de dólares. Foi feita uma limpeza geral na estátua e na sua coroa que, corroída pelo tempo, foi substituída. A coroa original está exposta no saguão. Na festa da restauração, foi feita a maior queima de fogos de artifício já vista nosEstados Unidos até então .
Depois do atentado terrorista contra o World Trade Center, em 11 de setembro de 2001, que resultou no desabamento das torres gêmeas, a subida à coroa foi proibida, por motivos de segurança. Porém, a 4 de julho de 2009, a visitação da coroa foi reaberta, depois de 8 anos fechada ao público.
Dimensões e composição
Nancy Reagan reabre a estátua para a visitação pública em 4 de julho de 1986.
A estátua mede 46,50 metros (92,99 metros contando o pedestal). O nariz mede 1,37 metros. O conjunto pesa um total de 24.635 toneladas, das quais 28 toneladas são cobre, 113 toneladas são aço, e 24.493 toneladas de cimento no pedestal. Com as suas 24.635 toneladas, é actualmente a estátua mais pesada do mundo, segundo oGuinness Book. Ficou entre os semi-finalistas do concurso das sete maravilhas do mundo moderno.
São 167 degraus de entrada até o topo do pedestal, mais 168 até a cabeça e por fim outros 54 degraus levam até a tocha, o que, somados, consistem em um total de 389 degraus. Por ter sido construída em cobre, originalmente a estátua apresentava coloração dourada. Entretanto, devido a uma série de reações químicas conhecida como patinação, sais de cobre foram formados sobre sua superfície, o que lhe conferiu a atual tonalidade verde-azulada . Registros históricos não fazem qualquer menção da fonte do cobre usado na Estátua da Liberdade, mas suspeita-se que sejam provenientes da Noruega.
Antigamente a frase escrita no pedestal era:
Venham a mim as multidões exaustas, pobres e confusas ansiosas pela liberdade. Venham a mim os desabrigados, os que estão sob a tempestade... Eu guio-os com a minha tocha. (Emma Lazarus, 1875)
Visitação
Balsa que realiza o transporte de turistas até a ilha onde se situa a Estátua da Liberdade
Para visitar a estátua é necessário a compra de bilhetes turísticos que incluem o transporte via Ferry Boat até a ilha da liberdade . Normalmente, os passes permitem acesso total à ilha onde está a estátua, mas o visitante não tem permissão para adentrar no monumento . Ingressos que permitam a entrada no monumento são fornecidos mediante o pagamento de taxas extras, entretanto, desde outubro de 2011 não está sendo mais permitido nenhum tipo de acesso ao monumento, pois o mesmo encontra-se em reforma, devendo ser reaberta em outubro de 2012 .
O visitante pode pegar a balsa que executa o transporte até a estátua no Battery Park, caso esteja partindo da cidade de Nova Iorque, ou do Liberty State Park, se a partida for de Nova Jérsei . Além do transporte, o ticket também inclui a taxa de ingresso no parque nacional instalado na ilha da liberdade e uma visita ao museu de Ellis Island, cuja parada é feita pela balsa que faz o retorno ao ponto de partida.
Outra possibilidade é chegar até a ilha por meio de um water taxi, serviço que realiza transportes aquáticos com uso de barcos mais velozes e confortáveis que os ferry boats, eliminando a longa espera em filas antes do embarque. Entretanto, nesse caso o custo é mais elevado do que o praticado pelo transporte via balsa .
Após os atentados de 11 de setembro a visitação passou a ser controlada mediante um esquema de segurança muito similar ao adotado nos aeroportos norte americanos. Antes de entrar em qualquer embarcação que se dirija à estátua, o visitante deverá, obrigatoriamente, passar por uma checagem de segurança. Toda bagagem de mão deve ser verificada em máquinas de raios X e todos os visitantes devem passar, sem sapatos, por um detector de metais. É proibido o transporte de qualquer item potencialmente perigoso dentro das balsas, tais como facas, armas, isqueiros, drogas ilegais entre outros . Assim como nos aeroportos, a vistoria é acompanhada por agentes federais que têm autoridade para proceder revistas corporais caso julguem necessário.
Além da estátua, na ilha o visitante pode caminhar pelo parque existente no local, vislumbrar o famoso skyline de Manhattan, alimentar-se em uma das lanchonetes ali existentes e visitar a loja de presentes e souvenirs.
Impacto cultural
Moeda comemorativa, no valor de 1 dólar, com a estátua gravada em seu verso.
Após sua inauguração, a estátua da liberdade rapidamente se converteu em um ícone da cidade de Nova Iorque e até mesmo, de todos os Estados Unidos, sendo atualmente considerada como um símbolo nacional. Não é incomum o lançamento de moedas e selos postais com a figura da estátua.
Também é utilizada de maneira oficial como um dos símbolos do estado de Nova Iorque. Inclusive, uma das versões das placas de identificação de veículos licenciados em Nova Iorque tem a imagem da estátua no plano de fundo .
A identidade dos norte-americanos com a estátua é tamanha que a população, carinhosamente, a apelidou de "Miss Liberty" (Senhorita Liberdade).
O Parque Nacional das Cataratas Vitória, no Zimbabwe, com 2340 ha, foi declarado em 1972, mas a conservação deste monumento natural tinha sido oficialmente iniciada pelas autoridades coloniais em 1934. Existem seis Monumentos Nacionais dentro do parque, incluindo as cataratas. Em conjunto com o Parque Nacional de Mosi-oa-Tunya na Zâmbia, estes parques foram inscritos pela UNESCO em 1989 na lista dos locais que são Património da Humanidade.
As cataratas Vitória (Victoria Falls, em inglês) são a parte mais espectacular do curso do rio Zambeze - a maior queda de água do mundo, com uma extensão de 1708 m e uma altura de 99 m - e localizam-se na fronteira entre a Zâmbia e o Zimbabwe. Abaixo das cataratas, o rio entra numa série de sete gargantas, que representam os locais onde as quedas de água se situavam ao longo da sua história, que se pensa ter começado há cerca de 2 milhões de anos com a elevação da área conhecida como “Makgadikgadi Pan”. A Catarata do Diabo, no Zimbabwe pode ser o embrião duma nova catarata que eventualmente poderá deixar o bordo actual da existente num ponto mais alto que actualmente, em relação ao curso inferior do rio.
Áreas de conservação
Grandes manadas de elefantes, Loxodonta africana, habitam o parque, por vezes atravessando o rio para as ilhas e indo até à Zâmbia durante a estação seca, quando o nível da água no rio é mais baixo. Encontram-se também pequenas manadas de búfalos, Syncerus caffer, cocones, Connochaetes taurinus, zebras, Equus burchelli, porcos-do-mato,Phacochoerus aethiopicus e Potamocherus porcus, girafas (Giraffa camelopardalis) e grupos de hipopótamos (Hippopotamus amphibius) são frequentes acima das catraratas.A vegetação predominante no parque é a floresta-de-mopane (Colophospermum mopane) com pequenas áreas de “miombo”, mas com uma faixa de floresta tropical ao longo do Zambeze, a mais importante e vulnerável é a que se desenvolveu na zona onde as cataratas lançam a água, que é um frágil ecossistema descontínuo em areia aluvial. Aqui encontram-se espécies de árvores que são consideradas “madeira preciosa”, como o pau-preto ou “ébano africano”, Diospyros mespiliformis, o “jambirre”, Afzelia quanzensis, para além doutras espécies típicas da “Flora Zambezíaca”, como a espinhosa, Acacia nigricans, a “palmeira-do-marfim”, Hyphaene ventricosa, a oliveira africana, Olea africana, a tamareira, Phoenix reclinata, a “vassoura-de-água”, Syzygium guineense, a “mafurra”, Trichilia e várias espécies de enormes figueiras (Ficus spp.).
Arqueologia
Foram encontrados perto das cataratas artefactos de pedra atribuídos ao Homo habilis de há 3 milhões de anos, assim como outros instrumentos indicando a ocupação da área durante o Pleistoceno médio (de há cerca de 50 mil anos), assim como armas, ornamentos e enxadas indicando a presença de caçadores-recolectores do Neolítico (desde 10 mil até 2000 anos atrás), que foram substituídos há cerca de 2000 anos por povos agricultores usando instrumentos de ferro, que tinham gado e viviam em aldeias fortificadas (os Bantu).
A linha de caminhos de ferro que liga Livingstone e Kazungula passa por dentro do parque e por cima das cataratas, num espectáculo único. Numa carruagem sobre esta ponte foi assinado um acordo histórico.
Dubrovnik é uma cidade que vem da união da ilha de Laus e a de Dubrava, um pequeno assentamento ás margens do Adriático formado por eslavos. O seu primeiro nome foi Ragusa, nome com que conviveu até os primeiros anos do século XX, quando se lhe deu o seu nome actual, Dubrovnik. Esta cidade tem uma impressionante história, da qual em baixo desta linhas lhe fazemos um rápido percurso, de Ragusta a Dubrovnik.
Nesta cidade nasceu no século VII, era uma povoação de pescadores, que na sua maioria tinha chegado a esta costa fugindo dos eslavos que saqueavam aldeias no Balcãs. Construíram muralhas para se proteger, mas no século VIII os árabes atacaram pelo mar.
No século IX, uma vez recuperada a cidade dos árabes, a conhecida com Ragusa converteu-se no porto e na cidade mais importante de toda a costa da Dalmácia, formando-se num país autônomo chamado Republica de Ragusa, que se regia sob o comando do Império Bizantino. A sua extensão era de uns 1000 Km2, mas o seu potencial naval fazia-a uma das potencias marítimas do Adriático e do Mediterrâneo Oriental.
A sua frota era mais comercial que bélica, e os normandos invadiram Ragusa no século XI. Um século mais tarde, a cidade tinha crescido e construíram-se novas muralhas para proteger a cidade. A democracia era o regime politico em vigor, e o transito do navios entre a Republica de Veneza e a Republica de Ragusa era frequente, uma situação que levou à invasão do Porto pelos venezianos no século XIII, uma vez que este viam no seu porto um potencial incrível. No século XIV a cidade recebe pela primeira vez o seu nome atual, Dubrovnik, que hoje é o mesmo, imenso bosque de carvalhos, pelos seus impressionantes bosques desta árvore.
No século XIV a cidade de Dubrovnik chega a um acordo de proteção com o Império Otomano, um tratado curioso que referendava uma boa relação entre um império muçulmano e um país cristão. Serve como prova disso que quando o Império Otomano se estendeu pelos Balcãs, a cidade foi o único local que não foi assediado e foi respeitado na sua condição de cristão. Isto possibilitou um importante comercio no seu porto, seguro, com a ajuda por trás de todo um império otomano. Dubrovnik tinha o monopólio do comercio marítimo no Mediterrâneo Oriental, e nesta época ficou conhecida com a Atenas Eslava.
Era uma época de esplendor para a Pérola do Adriático, uma época de riqueza que era sustentada pelo seu Porto Comercial, um dos mais importantes do Mediterrâneo, construíam-se barcos, e na cidade de não mais que 1000Km2 e com não mais de 100,000 habitantes havia uma frota de mais de 200 navios. Mas toda a época de esplendor e expansão leva uma reviravolta, desta vez não foram os árabes, nem os normandos, desta vez foi um terramoto me 1667 o que destruiu boa parte da cidade.
Uma vez recuperada desse duro golpe, a vida continuava em Ragua, mas nada voltou ao que era dantes. Desta vez, no século XIX, foi Napoleão o que voltou a pregar um duro golpe, o de acabar com a Republica de Ragusa. Em 1815 o tratado de Viena põe fim a Napoleão e aos seus domínios, mas a cidade, longe de recuperar a sua liberdade fica presa ao império austro- húngaro. Continuava a queda desta prospera cidade.
A facada foi dada pelas duas guerras mundiais do século XX, uns conflitos que deixaram a cidade no centro do problema, uma pobreza que começou a ver o seu termino quando se deram conta do seu potencial turístico, foi então o local onde começaram a ir turistas de todo o continente, uma situação que fez crescer a cidade até à guerra de 1991.
Nesta guerra, a cidade aliou-se ao croatas, pela Republica da Croácia o que propiciou a declaração de guerra dos sérvios e montenegrinos, que lançaram um ataque sobre a cidade e que levou a mesma à destruição de uma cidade desarmada, sem defesas, uma vez que não se tratava de uma cidade bélica. Mais de 30,000 pessoas tiveram que deixar as suas casas, outras tantas fugiram do país, não menos sofreram abusos, violações, humilhações de todo o tipo, destruição, pilhagem... foram anos negros nos que a cidade caiu em profunda depressão.
Geografia e clima
A cidade antiga, rodeada de muralhas, é bastante pequena, mas o conjunto da cidade estende-se até bastante longe, ocupando as encostas das montanhas até à beira-mar, espraiando-se pelas penínsulas a norte até Lapad e aos subúrbios de Gruž, o bairro do porto novo, a cerca de 3 km do centro histórico. A sul, as encostas caem de tal modo a pique sobre o mar que é impossível a expansão urbanística nessa direção. Os grandes hotéis encontram-se na península de Lapad, Babin Kuk e nas imediações do bairro de Guz.
Clima
Dubrovnik tem um clima de transição entre o úmido subtropical (Cfa, segundo Köppen) e o mediterrânico (Csa, segundo Köppen), visto que há um decréscimo nas precipitações durante o verão, mas não tão forte quanto em outros locais de clima mediterrânico típico. No entanto, distingue-se do clima de outras regiões mediterrânicas pelos ventos raros e trovoadas. O vento Bura fustiga a costa sul do Adriático com rajadas desagradavelmente frias entre outubro e abril, e as trovoadas são frequentes ao longo de todo o ano, até no verão, quando interrompem os dias quentes e ensolarados. As temperaturas do ar podem variar um pouco conforme a área.Tipicamente, em julho e agosto as temperaturas máximas são de 29 °C, caindo à noite para 21 °C. Na primavera e no outono as temperaturas máximas andam tipicamente entre os 20 e os 28 °C.
Língua
A língua oficial da antiga República até 1472 (ou 1492 segundo outras fontes) foi o latim. Nessa data, o senado da república decretou que a língua oficial passasse a ser o ragusano (ou o italiano segundo outras fontes) e proibiu o uso de línguas eslavas nos debates do senado.
Panorama da costa.
Embora na generalidade todos os habitantes falassem o ragusano e o que atualmente se chama italiano, a língua nativa da maior parte dos habitantes era, segundo alguns, o croata ou alguma das suas aparentadas, segundo outros, o dálmata, uma língua extinta derivada do veneziano e do toscano (a base principal do italiano atual). Supostamente, até ao século XI praticamente toda a população era nativa do dálmata, mas a partir desse século o croata foi lentamente ganhando predominância, principalmente entre as classes mais baixas. No entanto, as línguas cultas principais da cidade até ao século XX foi o italiano, tanto o literário, como a variante veneziana.
Outra língua usada era o ilírio, numa forma fortemente impregnado pelo stokavo-ikavo, matizado pela pelo cakavo falado na costa da Dalmácia. O italiano estava implantado principalmente entre as classes mais altas de mercadores, por via da influência de Veneza.
A eslavização só ganhou força em 1918, aquando da integração de Dubrovnik no "Reino dos Sérvios, Croatas e Eslovenos " (a partir de 1929 chamado Reino da Jugoslávia). A tentativa de supressão do italiano foi iniciada pelos austríacos no século XIX, que para contrabalançar o efeito das guerras da independência de Itália, apoiaram as pretensões ao domínio eslavo da costa da Dalmácia por parte dos croatas de Zagreb fiéis à coroa austríaca. Assim, a partir de 1918 o italiano foi banido das escolas. Mais tarde, entre 1943 e 1949, os massacres dosfoibes provocaram o exodo de grande parte da população latina da Croácia, muito mais no norte (Ístria) do que no sul (Dalmácia). Embora atualmente uma parte da população seja de origem latina, já está quase completamente croatizada. Os descentes dos antigos ragusanos encontram-se principalmente na área de Konavle (dos canais), a sul da cidade e os descentedentes da aristocracia nas margens da baía de Gruž, alguns deles regressados depois de décadas no exíliono estrangeiro.
Monumentos
Poucos edifícios renascentistas e medievais sobreviveram ao terramoto de 1667, mas os que restam são suficientes para dar uma ideia do rico patrimônio arquitetônico.
Arquitetura civil
Rua e palácio de Sponza.
Palácio dos Reitores — Antiga residência oficial do reitor, a autoridade máxima da república, é uma construção de meados do século XV, em estilo gótico e renascentista com algumas adições barrocas, que atualmente aloja o departamento de História do Museu de Dubrovnik. Era o centro do governo da república — o reitor era eleito pelo Grande Conselho e o seu mandato durava um mês, durante o qual não estava autorizado a deixar o palácio senão para tarefas do governo, nem tampouco podia receber amigos ou familiares.
Palácio Sponza — O melhor exemplo da arquitetura renascentista da cidade, este palácio é um dos mais belos e mais bem preservados da cidade. Construído entre 1516 e 1522 em estilo gótico e renascentista, pensa-se que será muito representativo da maioria dos palácios públicos e privados de Dubrovnik existentes antes do terramoto de 1667. Localiza-se num dos extremos daPlaca, a artéria principal da cidade antiga. O seu nome deriva de spongia (em latim: alluvium) (local onde eram recolhidas as águas da chuva), que seria o uso anterior do local onde o palácio foi construído. No tempo da república nele funcionavam a alfândega, os armazéns desta e outros serviços públicos, pelo que também era conhecido como Divona (de dogana, alfândega). Nele funcionou um banco, casa da moeda, sede das finanças públicas e arsenal de armamento. Atualmente aloja a instituição cultural mais importante da cidade, os arquivos nacionais.
Stradun ou Placa — É a principal artéria da cidade antiga. Tem cerca de 300 metros e une as portas de Pile e Ploce, seguindo a linha do canal que outrora divida a cidade em duas partes. Foi construída no século XII e pavimentada em 1468. A calçada de calcário, polida por séculos de uso, brilha como vidro quando chove. As suas casas são do século XVII, todas do mesmo estilo e altura. A maior parte das lojas ainda conservam o caraterístico "na koljeno", uma porta combinada com janela com um arco em cima, que serve simultaneamente de porta e balcão — a porta é mantida fechada e as mercadorias são passadas através da janela que faz parte da porta.
Farmácia medieval (Stara Ljekarna) — Anexa ao convento franciscano e acessível através de um dos claustros deste, foi fundada em 1317, o que faz dela uma das mais antigas do mundo (a mais antiga da Europa segundo alguns , a terceira mais antiga, segundo outros). Ainda se encontra em funcionamento.
Fonte grande de Onofrio — Obra da primeira metade do século XV do arquiteto Onofrio di Giordano della Cava, de Nápoles, faz parte do sistema de abastecimento de água projetado por aquele arquiteto. Tem 16 lados e a sua água provém de uma nascente situada a 20 :km. Situa-se junto à porta de Pile.
Fonte pequena de Onofrio — Obra da primeira metade do século XV de Petar Martinov, é contemporânea da fonte grande com o mesmo nome. Tem um bacia com oito lados, painéis esculpidos e é em estilo barroco-gótico, apresentando semelhanças com as fontes de Viterbo.
Coluna ou Pilar de Orlando — Situada em frente à igreja de São Brás, data de 1418. O monumento simbolizava o comércio livre da cidade e era considerado um símbolo de liberdade. Os decretos do governo eram proclamados junto à estátua e o local também era palco de punições públicas. O braço de Orlando serviu durante muito tempo como padrão de medida (o cúbito ragusano ou lakat), o qual é mostrado com mais precisão numa linha desenhada na base do monumento..
Estátua de Dživo Gundulic — Monumento em honra do maior poeta de Dubrovnik, também conhecido pelo seu nome latino Gianfrancesco Gondola, é uma obra de 1893 do escultor de Split Ivan Rendic. Encontra-se na praça (poljana) Gunduliceva.
Arquitetura religiosa
Igreja de São Brás (Crkva Sveti Vlaha) — A igreja mais venerada da cidade, não fosse São Brás (em croata: Sveti Vlaho) o padroeiro de Dubrovnik, foi erigida no século XVIII em estilo barroco, para substituir a mais antiga, românica, do século XIV que ardeu. É uma obra do arquiteto veneziano M. Gropeli, tendo como modelo a igreja de São Maurício. Alguns dos impressionantes tesouros da igreja antiga, como as relíquias de São Brás, foram preservados.
Catedral da Assunção da Virgem (Velika Gospa) — Exemplar imponente do Barroco, foi construída após o terramoto de 1667, para substituir a anterior catedral do século XII, que por sua vez tinha sido construída sobre uma basílica bizantina do século VI ou VII. Segundo a lenda, a reconstrução do século XII teria sido financiada pelo rei inglês Ricardo Coração de Leão em reconhecimento pela ajuda que recebeu quando naufragou perto da cidade em 1192. No altar-mor tem uma pintura da Assunção de Ticiano e vários relicários de Saõ Brás.
Mosteiro Franciscano (Franjevacki Samostan) — Obra do século XIV, foi severamente danificado pelo terramoto de 1667, embora o claustro e outros elementos ainda sejam românicos com elementos góticos. Tem uma bibioteca com cerca de 30 000 volumes, entre eles 22 incunábulos (primeiros livros impressos) e 1500 valiosos manuscritos. Das peças do museu que nele funciona destacam-se uma cruz dourada e um turíbulo (pequeno incensário) do século XV, um crucifixo de Jerusalém do século XVIII, um martirologio, obra de 1541 de Bernardin Gucetic, e saltério (conjunto de livros de salmos) iluminados. A igreja do mosteiro é das mais ricas da cidade. Da igreja original só resta o magnífico pórtico, obra do final do século XV, de estilo gótico, mas com marcas do espírito renascentista. A igreja foi praticamente destruída pelo terramoto de 1667, tendo sido reconstruida em estilo barroco.
Igreja do Santo Salvador (Sveti Spas) — Obra renascentista, encontra-se junto ao mosteiro franciscano.
Mosteiro Dominicano (Dominikanski Samostan) — Obra dos séculos XIV e XV, assemelha-se a uma fortaleza, mas o interior contém uma igreja românico-gótica e um museu de arte com peças de Dubrovnik, Veneza e outros lugares. Um dos tesouros do mosteiro é a biblioteca, com mais 16 000 volumes, 240 incunábulos, numerosos manuscritos iluminados e outros importantes documentos, e uma extensa coleção de arte.
Igreja de São Spas — Junto à porta de Pile, é a primeira igreja da Stradun. É uma construção do século XVI, tipicamente da Renascença Dálmata. No seu interior está uma pintura de 1528 da Ascensão, da autoria de Pietro Antonio da Urbino.
Sinagoga — Construída no século XV, diz-se ser a mais antiga dos Balcãs e a terceira mais antiga da Europa. Foi usada até à Segunda Guerra Mundial.
Arquitetura militar
Muralhas — Um dos ex libris de Dubrovnik, estendem-se ao longo de 2 km à volta da cidade e diz-se serem das mais bem preservadas da Europa.A altura chega aos 25 metros nas partes mais altas e a espessura varia entre quatro e seis metros nas partes viradas para terra, sendo sensivelmente mais finas nas partes viradas para o mar. O sistema de torreões e torres destinava-se a proteger a cidade.Foram construídas entre o século VIII e XVI e tem duas secções, uma interior e outra exterior. Existem cinco bastiões, três torres circulares, doze torres retangulares e uma grande fortaleza. A secção exterior tem um muro mais baixo e dez bastiões semicirculares. Um fosso corria ao longo da secção exterior. A defesa da cidade era complementada por duas fortalezas separadas, a de Revelin, a leste, e a de Lovrijenac, a sudoeste.
Fortaleza Minčeta — É a torre mais imponente da cidade antiga, situada na parte norte das muralhas. O seu aspeto atual data de 1464, quando substitui um edifício quadrado mais pequeno. Do seu cimo podem-se apreciar das melhores vistas da cidade. Alguns eventos do festival de Verão teem lugar no terraço.
Fortaleza Bokar — Situada na parte sudoeste das muralhas, foi construída no século XV para proteger a porta de Pile. Tem uma torre redonda. Diz-se ser a mais antiga fortaleza do seu estilo da Europa.
Fortaleza de Santo Ivan — Situada na parte sul das muralhas, servia para defender o porto. Foi erigida em quatro fases, entre 1346 e 1557. Durante a noite o porto era fechado com uma corrente que se estendia entre a fortaleza e e o quebra-mar de Kaše, construído no século XV. Atualmente alberga três museus. No rés-do-chão encontra-se o Aquário, com várias espécies de peixes do Adriático. No piso superior encontram-se o Museu Etnográfico e o Museu Marítimo. Este último consta de quatro secções, uma dedicada à República de Ragusa, outra à era do vapor, outra à Segunda Guerra Mundial e outra às técnicas de navegação.
Fortaleza Revelin — Construída em forma de trapézio irregular entre 1500 e 1538 para proteger o porto, a porta de Ploce e a ponte da cidade. O seu vasto terraço é usado para espetáculos no verão.
Fortaleza Lovrijenac — Situada no exterior da parte ocidental das muralhas, sobre um rochedo com 32 metros de altura, protege as entradas ocidentais da cidade, tanto por mar como por terra. Segundo os documentos da época, foi construída em apenas três meses. A inscrição em latim que está acima da entrada principal é particularmente famosa e é um dos lemas da cidade: "Non bene pro toto libertas venditur auro" (A liberdade não se vende nem por todo o ouro do mundo). O seu interior é considerado um dos palcos mais dignos da Europa, e é famoso pelas representações de Hamlet, de Shakespeare, que lá teem lugar.
Torre da fortaleza Minčeta.
Porta de Pile — Entrada ocidental, é um dos extremos da Stradun. Tem uma ponte dois arcos góticos, construída no século XV. Esta ponte desembocava numa ponte levadiça de madeira que era içada todas as noites. No cimo está uma estátua de São Brás, o padroeiro da cidade.
Porta de Ploce — Entrada oriental, é um dos extremos da Stradun. O exterior data do século XVII, enquanto que que a ponte levadiça de madeira enquanto e a ponte de pedra com dois vãos similares ao da porta de Pile são do século XV. No cimo está uma estátua de São Brás, o padroeiro da cidade.
Habitada desde tempos pré-históricos, a caravana Nabataean cidade de Petra, situado entre o mar vermelho e o mar morto, foi uma importante encruzilhada entre a Arábia, Egito e Síria-fenícia e ostenta um testemunho único de uma civilização desaparecida em que antigas tradições orientais misturado com arquitetura helenística.
Petra situada a sul da moderna Amman na borda do deserto montanhoso de Wadi Araba, cercado por imponentes montanhas de arenito que deu a cidade alguma proteção natural contra os invasores. Foi durante séculos o ponto de encontro das principais rotas usadas por caravanas de camelos transporte de especiarias entre o Mediterrâneo e o Oriente próximo, África e Índia. Petra foi estabelecido em torno do século VI A.C. pelos árabes Nabateus, um povo semita que lançou as bases de um império comercial que se estendeu para a Síria. Em 106 AD Trajano anexou o Reino Nabateu como parte de uma província da Arábia. Muitos terremotos que atingiu Petra desencadeou um lento declínio da cidade, que não foi interrompida por sua designação como um ver arquiepiscopal. Os árabes conquistaram a cidade em 636, mas manteve-se distante da estrada dos peregrinos para Meca. Os cruzados construiu uma fortaleza lá no século XII e Petra retornou ao seu antigo esplendor, mas logo eles retiraram, deixando Petra para a população local até o início do século XIX, quando foi visitado pelo explorador suíço Burckhardt.
Norte do Khazneh encontra-se o maciço de Jebel Khubtha. Três grandes estruturas (Royal Tombs) são esculpidas na cara da rocha, que é conhecida como parede do rei.
Em primeiro lugar, é a tumba de Urn, um monumento bem preservado que enfrenta a um terraço aberto por uma dupla linha de cofres. Um claustro com colunatas corre ao longo do lado norte do terraço. A fachada elaborada passara um quarto simples, sem adornos. As paredes são lisas, cantos interiores exatas. A decoração única para ser visto neste momento vem de verticilos bonitos de arenito de diferentes de cor nas paredes, teto e piso da câmara.
A tumba coríntias, uma versão menor do Khazneh, é seguida pela tumba de palácio (túmulo de seda), chamado do extraordinário efeito cromático da pedra.
Alguma distância de tumbas reais, ao norte, lá é um túmulo construído em 130 para o governador romano da cidade sob Adriano, “Sextius Florentinus”.
O Faroun de el Khazneh, ou o tesouro do faraó, é uma imponente fachada permanente alguns 40 mt de altura, cortar diretamente da rocha da montanha. No piso inferior é um pórtico com seis colunas, coroada por capitais florais e encimado por uma fronton; o terceiro andar é dividido em três partes no centro é um tholos com um telhado cónico, encimado por uma urna e em qualquer lado duas meia-frontons, suportadas por colunas. Uma decoração arquitetônica e escultural de alta qualidade adorna os elementos de arquitetura e a frente do edifício. O Khazneh é a única rocha-corte edifício Petra que não apresenta absolutamente nenhum elemento Nabateu e atesta a vincular exclusivamente com o mundo alexandrino e tradições artísticas helenísticas. Por trás da fachada impressionante, uma grande sala quadrada tem sido esculpida na rocha do precipício. Isso é típico das tumbas Petra; os interiores são tão simples como os exteriores são intrincados.
O Siq é o desfiladeiro formado por torrent, a Musa, que os nabateus bloqueado com uma barragem e canalizados para levar água potável para a cidade; ao longo das paredes de rocha da Siq há uma sucessão de inscrições, nichos e pequenos altares votivas, mas também relevos e esculturas que retratam uma caravana de homens e camelos. Uma vez lá dentro, o estreitos de Siq para pouco mais de 5 mt de largura, Considerando que as paredes da torre até centenas de metros em ambos os lados. O piso, inicialmente pavimentado, agora é em grande parte coberto com areia macia, apesar de evidências de construção dos Nabateus ainda podem ser vista em alguns lugares.
Também são notáveis relíquias da época romana: na borda sul do vale ergue-se o teatro do século I D.C., esculpido quase inteiramente na rocha, que poderia prender mais de 8.000 espectadores, enquanto no final do Siq ruínas abrir fora do caminho com colunatas. Definir num promontório com vista para o vale de Petra, a oeste, acessível através de um tipo de sagrado pisou forma cortado na rocha, é um outro edifício com uma fachada imponente esculpido na rocha: isso é Dayr al, a austeridade e a simplicidade do qual junção para demonstrar o original versão local dos elementos da tradição Helenística. A estrutura do interior é desprovido de qualquer instalação de funária.
O Taj Mahal
está localizado na cidade de Agra, Uttar Pradesh, na Índia, nas margens do
rio Yamuna.
Considerado como uma das
mais importantes construções da História da Humanidade, o Taj Mahal tem por de
trás de suas edificações uma impressionante história. Durante o governo do
imperador mongol Shah Jahan, houve um período de grande prosperidade material
na Índia, sendo que os recursos acumulados durante esse governo permitiram a
construção de vários jardins e edifícios. Na condição de monarca, Shah Jahan
tinha várias esposas, mas Aryumand Banu Begam era, sem dúvida, a mais amada.
A sua predileção por Aryumand
era tanta, que passou a chamá-la pelo nome de Mumtaz Mahal, ou seja, “a eleita
do palácio”. Entretanto, a relação afetuosa entre Mumtaz e Shah chegou ao fim
quando a esposa preferida não sobreviveu ao parto de seu décimo quarto filho.
Desolado com a perda de sua amada, o poderoso rei ordenou a construção de um
enorme mausoléu que deveria abrigar o corpo de sua amada e, ao mesmo tempo,
simbolizar o amor do rei à sua falecida esposa.
Nos vinte e dois anos
seguintes à morte de Mumtaz Mahal, o rei não poupou esforços para que sua
homenagem póstuma fosse devidamente concluída. Durante vinte e dois anos, mais
de 20 mil trabalhadores foram empregados na construção do Taj Mahal, nome dado
à construção, que significa “a coroa do lugar”. Entre os materiais empregados
na construção podemos destacar o uso de pesados blocos de mármore da Índia,
ametistas persas, safiras do Ceilão, cristal e jade chineses, pedra turquesa
tibetana e o Lápis - Lazuli do Afeganistão.
Em 1657, apenas cinco anos
antes do palácio ser finalmente concluído, o imperador Shah Jahan adoeceu e
perdeu seu posto imperial para seu filho Aurangzeb. Durante o tempo em que
ficou enfermo, Shah observava o Taj Mahal e relembrava os dias felizes que teve
ao lado de sua amada. Com a sua morte, em 1666, o antigo monarca foi enterrado
ao lado de sua esposa predileta. Segundo estudiosos, o gasto com a dispendiosa
prova de amor acabou marcando o declínio da dominação mongol na Índia.
Atualmente, o Taj Mahal
representa uma das mais belas provas de amor já conhecidas. Além disso, a
complexidade de seu traçado arquitetônico coloca esse mausoléu ao lado das mais
perfeitas construções já realizadas pelo homem. Sua impressionante simetria
arquitetônica marca a construção de seus portões, jardins e os túmulos que abrigam
os corpos de Mumtaz e Shah. Relatos ainda sugerem que, na verdade, Shah
construiria um Taj Mahal Negro ao lado do mausoléu em mármore branco de sua
esposa.
No século XIX, o poderio
britânico na Índia colocou em sério risco a preservação do monumento devido à
depredação realizada pelos oficiais ingleses e as rebeliões hindus. No século
seguinte, os ingleses realizaram um projeto de restauração e proteção do
monumento. No ano de 1993, o Taj Mahal foi considerado um patrimônio da
humanidade e, com isso, a preocupação com sua conservação tornou-se
responsabilidade de diversos historiadores, arquitetos e restauradores.
Recentemente, intrigas
giraram em torno das origens e motivações que teriam levado ao surgimento do
Taj Mahal. Alguns estudiosos da cultura indiana afirmam que Shah, rei mongol de
religião muçulmana, teria utilizado da construção de um antigo templo de
adoração hindu para construir o mausoléu. Além disso, sacerdotes sunitas
reclamam para si a propriedade do templo por causa da opção religiosa de Shah.
Entretanto, o governo da Índia ignora tais disputas ao considerar o templo como
um patrimônio nacional.
Os materiais de
construção foram trazidos de vários países, incluindo Arábia Saudita, Egito e
Tibet, bem como de vários lugares da Índia. Na entrada é uma hospedaria para
viajantes de descanso. A cobertura massiva arenito abre para um jardim florido
de arbustos e caminhos de mármore ciprestes e uma lagoa do lírio onde ela
reflete o magnífico edifício.
Apesar de seu grande
tamanho, Taj Mahal é tão bem proporcionado e tão bem feito que parece que
quase não toca o chão. Em terraços, de um lado e do outro, idênticos suporte
duas mesquitas, um é para a adoração, e o outro é um armazém. O edifício é
octogonal, mármore branco incrustado com pedras semi-preciosas esculpidas como
flores, com citações do Corão.
As portas de prata
originais foram roubados, assim como as joias que adornam parte da câmara
central. O eco do edifício é capaz de segurar uma nota musical por 15 segundos
ou mais.
Uma velha tradição popular
afirma que Shah Jehan idêntico previsto a construção de um mausoléu na margem
oposta do rio Yamuna, substituindo o mármore branco preto. Uma ponte de prata
ligaria os dois túmulos. Lenda sugere que Shah Jahan foi deposto por seu filho
Aurangzeb antes de a versão preta poderia ser construído, e que os restos de
mármore negro que podem ser encontrados através do rio são as bases do segundo
mausoléu inacabado. O único prazer que ele gostava da Shah Jehan em seus
últimos dias depois de ser preso pelo seu próprio filho, era olhar através do
rio para o mausoléu de sua amada Mumtaz Mahal.
Além de impulsionar a construção do Taj Mahal, o sultão Shah Jahan fundou a
cidade de Shajahanabad (Old Delhi), ampliando o palácio-fortaleza (1639-1648),
que abriga a magnífica mesquita de La Perla (1646-1654). Os edifícios
construídos sob seu reinado são a prova da força e vitalidade das dinastias
mongói